domingo, 20 de maio de 2012

Bom pessoal com base no conteúdo que postei, agora vamos a execução de uma peça chamada torre de Hanói ou Lucas.Vou detalhar cada passo que se deve tomar para a confecção dessa peça, vou usar nomes de integrantes fictícios por se tratar de um trabalho em grupo.
 Bom são eles Kevin, Evandro, Bruno,Lucas cada um recebeu a sua tarefa para que no final da semana esteja pronto o trabalho.
Kevin: Ficou com a tarefa de confeccionar as bolachas ou aureolas do jogo.
Evandro: A fresagem do bloco.
Bruno e Lucas: a usinagem das varetas por onde entram as aureolas.
Lembrando que todo processo vai ser feito no aço e alumínio.
Agora os cálculos de confecção:
Começando o processo pelas varetas do jogo, são três que devem ser usinados até que chegue a medida final.
O alumínio possui em sua mediada primária 25mm de diâmetro e deve ser usinado ate que fique com 10mm.
vamos usar a ferramenta de aço rápido para execução das vareta dando passes de 1mm até que chegue a medida de 11mm.
Cálculos:                      
 25 a 24  rpm 1019       
 24 a 23  rpm 1061       
 23 a 22  rpm 1107 
 22 a 21  rpm 1158
 21 a 20  rpm 1213
 20 a 19  rpm1273
 19 a 18  rpm 1340
 18 a 17  rpm 1415
 17 a 16  rpm 1498 
 16 a 15  rpm 1592
 15 a 14  rpm 1698 
 14 a 13  rpm 1819
 13 a 12  rpm 1959
 12 a 11  rpm  2123
 11 a 10,5 rpm 2313
 10,5  a 10 rpm 3033

Agora os cálculos das bolachas:
Aço macio
Ferramenta de aço duro
Desbaste

diâmetros:                        rpm:
64                                   248,80
63                                   252,75
62                                   256,83
61                                   261,04
60                                   265
50                                   318,47                          
40                                   398,08
30                                   530
20                                   796,17

E o cálculo do bloco 400 rpm para fresar a comprimento, 600 rpm para fresar a largura e 400 para fresar a expessura do material.


O bloco deve ter : 195 mm de comprimento, 70 mm de largura e 15 mm de espessura.
 
aguardem novas instruções.



















segunda-feira, 16 de abril de 2012





                                                           Hachuras
hachura é uma técnica artística utilizada para criar efeitos de tons ou sombras a partir do desenho de linhas paralelas próximas. O conceito principal é o de que a quantidade, a espessura e o espaçamento entre as linhas irão afetar o sombreamento da imagem como um todo e enfatizar as formas, criando ilusão de volume, diferenças na textura e na cor. As linhas tracejadas devem sempre seguir o formato do objeto desenhado.
Quando utilizadas para representar cores, as linhas tipicamente seguem um mesmo padrão para representar tons particulares. Por exemplo, o vermelho pode ser feito com linhas leves e mais distantes, enquanto o verde poderia ser feito por duas camadas de linhas densas e perpendiculares, resultando numa imagem realista.
Além do desenho artístico, também o desenho técnico (arquitetônico, industrial, etc.) usa tracejados e hachuras para preencher as secções num desenho em corte.
Na arte ocidental, os tracejados surgiram na Idade Média. Pioneiros desta técnica foram, entre outros, Martin Schongauer, Erhard Reuwich e Michel Wolgemut. Artistas utilizam esta técnica variando o comprimento, os ângulos, a distância e outras qualidades das linhas.
Tracejado:
Um tracejado é um conjunto de traços a preencher uma área. Não deve ser confundido com traço interrompido, que é uma linha constituída por uma sequência de traços curtos e espaços, usada, entre outros fins, para representar partes não visíveis num desenho.
No código de estrada, o tracejado indica uma área da faixa de rodagem onde é permitida a ultrapassagem.

                   supressão de vistas


Em determinadas peças, a disposição adequada das cotas, alem de informar sobre o tamanho, também permite deduzir as formas das partes cotadas. Isto significa que, em certos casos, cotando a peça de maneira apropriada, podemos “economizar” a representação de uma ou ate duas vistas sem qualquer prejuízo para a interpretação do desenho.
A representaçãdo objeto, com menos de três vistas, e chamada de representação com supressão de vistas. Suprimir quer dizer eliminar, omitir, impedir que apareça.
Na representação com supressão de vistas uma ou mais vistas deixam de ser representadas.
Como isto é possível?
Você vai aprender a ler e a interpretar desenhos técnicos representados em duas vistas e em vista œnica.
Você ficar conhecendo, também, certos símbolos que ajudam a simplificar a cotagem de peças, tornando possível a supressão de vistas. Este assunto:Supressão de Vistas são de Vistas, tem grande aplicação no desenho técnico.
                                   símbolos de acabamento:

                            Medição com micrometro
Usar um MicrômetroRelojoeiros, mecânicos profissionais e diversos tipos de cientistas usam um micrômetro externo para medir o diâmetro exterior de um objeto esférico a uma precisão de um milésimo de polegada. Os micrômetros são altamente sensíveis a choques térmicos ou mecânicos e devem ser guardados com cuidado na temperatura ambiente, para que não descalibrem.

 Partes do micrômetro.

  1. Ratchet stop (Controle do pistão)
  2. Thimble (Dedal)
  3. Thimble scale (Escala)
  4. Stock (Régua)
  5. Thimble lock (Trava do dedal)
  6. Spindle (Pistão)
  7. Anvil (Suporte)
  8. Body (Corpo)

Coloque o objeto a ser medido entre o pistão e o suporte.

Coloque o objeto a ser medido entre o pistão e o suporte.


Gire o controle do pistão até que ele toque o objeto.

Gire o controle do pistão até que ele toque o objeto.














Gire o controle do pistão com mais cuidado, até ouvir 3 cliques.
Verifique se tanto o pistão quanto o suporte estão tocando o objeto uniformemente.

Verifique se tanto o pistão quanto o suporte estão tocando o objeto uniformemente.













Acione a trava do dedal enquanto o objeto está dentro.
Remova o objeto do micrômetro.

Acione a trava do dedal enquanto o objeto está dentro.











                             


Uso do relógio comparador

Relógio Comparador e a medição (indicação) direta

Por definição, medição (ou indicação) direta é quando o valor da grandeza desejado (mensurando) é lido diretamente no dispositivo mostrador do instrumento de medição. Por exemplo, quando determinamos uma dimensão linear com um paquímetro (veja o simulador de paquímetro), a leitura que obtemos na escala e nônio dele, desconsiderando os erros, é a medida efetiva do objeto que estamos submetendo à medição.
Utilizamos o relógio comparador nesta modalidade de medição em conjunto com desempenos e(ou) suportes para medir a espessura de chapas, por exemplo, dentre outras medidas relativamente pequenas.
Este método de utilização é visto no Simulador e na figura 1. Submetemos o instrumento a uma précarga, o zeramos (girando o mostrador), movemos o fuso manualmente dando espaço para colocar o objeto a ser medido no eixo do instrumento e retornamos o fuso até que o contato com a peça o detenha. A dimensão é lida diretamente no mostrador, pela posição reletiva (deslocamento) do ponteiro principal e do contador de voltas.

Relógio Comparador e a medição indireta

Neste caso, por contraste, temos medição (indicação) indireta, quando o valor lido no dispositivo mostrador do instrumento não é o valor da grandeza mensurando. Por exemplo. Quando se utiliza um barômetro, ou meço a sombra, para determinar a altura de um edifício.
Uma possibilidade de utilização do relógio comparador é calcular a diferença entre a dimensão de um padrão e a do mensurando. 
Dimensão da peça = Dimensão do padrão + (ou) - Valor lido no instrumento
Zeramos o instrumento com um padrão cuja dimensão conhecemos e estabelecemos a diferença entre ela e a do objeto que estamos submetendo à medição, algebricamente.

Relógio Comparador e a mecânica da sua leitura

Utilizar um relógio comparador é uma das tarefas mais fáceis da metrologia. Vamos compreender este método usando como exemplo o simulador e você conseguirá utilizar vários outros modelos, com suas escalas, alcances e resoluções. Em geral, eles vêm com uma 'colinha' impressa no mostrador dizendo sua resolução e faixa nominal (ex: 0.01 - 10.00mm ou 0.001 - 1.000"). (para interagir com o Simulador de Relógio Comparador em polegada milesimal (1.000") clique aqui)
Uma volta completa do ponteiro principal do nosso simulador representa o equivalente a um milímetro de movimento do fuso. O seu mostrador possui dez divisões numeradas (de 0 a 90 de dez em dez) e cada uma destas está subdividida por dez, perfazendo cem (100) divisões. Desta forma cada um dos traços do mostrador equivale à centésima parte do milímetro (0,01mm) -figura 1. O faixa nominal do instrumento das figuras 1 e 2 é de 10mm (para contornar as limitações impostas pela resolução dos monitores, a faixa nominal deste Simulador de Relógio Comparador é de 1,14mm - Clique aqui e interaja com um simulador de relógio comparador com faixa nominal realista de 10mm); esta característica torna necessário que algum dispositivo conte o número de voltas do ponteiro principal (número de milímetros inteiros a ser somado à parte centesimal).





  • o instrumento é afixado em um suporte que trabalha em conjunto com um desempeno
  • encoste a ponta de contato no desempeno e aplique a chamada précarga
  • gire o mostrador até o traço com o zero (0) fique alinhado com o ponteiro
  • leia a condição inicial dos ponteiros, comparando com o mostrador
  • gentilmente, levante o fuso até que haja espaço para a entrada do objeto da medição
  • com o mesmo cuidado retorne o fuso (propelido por uma mola) até que ele toque no objeto da medição
  • leia o ponteiro do contador de voltas (mostrador pequeno), subtraindo o número de espaços entre os traços que ele varreu
    • 7-0 = 7mm (1- veja que o ponteiro estava perfeitamente alinhado com o zero no início e depois passou a linha sete. Isto significa que há uma parte centesimal a ser apreciada) (2- é muito fácil alinhar o zero com o ponteiro num desenho, contudo, na hora da verdade isto é muito difícil)
  • leia o ponteiro principal para determinar os centésimos
    • ele varreu 7 linhas com número (0,1mm cada) e uma linha curta quando saiu do zero e parou na última volta, assim: 7x0,1mm + 1x0,01mm = 0,71mm
  • some os resultados
    • 7mm + 0,71mm = 7,71mm, que á a dimensão do objeto que está sendo medido.
  • Relógio comparador. Medição direta






































    Procedimento para leitura indireta

    Dimensão da peça = Dimensão do padrão + (ou) - Valor lido no instrumento
    • o instrumento é afixado em um suporte que trabalha em conjunto com um desempeno
    • encoste a ponta de contato no padrão e aplique a précarga
    • gire o mostrador até o traço com o zero (0) fique alinhado com o ponteiro
    • leia a condição inicial dos ponteiros
    • gentilmente
      • levante o fuso
      • retire o padrão e
      • coloquee o objeto da medição
    • com o mesmo cuidado retorne o fuso até que toque o objeto da medição
    • leia o ponteiro do contador de voltas, subtraia o número de espaços entre os traços que ele varreu
      • 10-8 (ele se movimentou no sentido contário ao da contagem) = 2mm
    • leia o ponteiro principal para determinar os centésimos
      • ele varreu 2 linhas com número (0,1mm cada) e nove linhas curta quando saiu do zero e parou na última volta, assim: 2x0,1mm + 1x0,09mm = 0,29mm
      • outro jeito de ler esta coisa é: 100/100-70/100 = 30/100+1/100 = 0,29mm
        • veja que ele varreu os décimos no sentido contrário ao da contagem, assim use (-) contudo, o ponteiro não chegou ao 70 centésimos, faltou 1 centésimo, daí somar (+) 1/100
    • some os resultados
      • 2mm + 0,29mm = 2,29mm
    • subtraia este resultado do valor da dimensão aferida do padrão (o sentido de rotação dos ponteiros (contrarroquetes, indicam que o objeto é menor que o padrão
      • 10mm - 2,29mm = 7,71mm


    Relógio comparador. Medição indireta






































    Medição em polegadas com o paquímetro

    Nos paquímetros - e outros instrumentos de medição - a exatidão ou o mínimo valor das "medidas mostradas" é definida ou limitada por dois fatores :
    >>>> a) Finalidade e uso do instrumento.
    >>>> b) Limitações na construção do instrumento.
    >>Finalidade : Se houver necessidade de maior exatidão não será usado o paquímetro. Será usado o micrômetro ou instrumento similar.
    >>Construção : O próprio traço gravado no nônio ou vernier já tem uma largura superior a 1/256". - Se tentassem chegar a 1/256", a largura do traço iria impedir a exatidão ! Seria como dizer ao amigo : "Escreva NESTA linha..." e apontar a linha com o cotovelo ou com a testa ! Qual seria a linha ?

    Por isso os limites (nos paquímetros bons) ficam em 1/128" (1/128 avos de polegada) e em 0,05mm ( 5 centésimos de milímetro). Estas duas medidas são inferiores à espessura de duas folhas de papel A4, da sua impressora. Exatidão mais do que suficiente para o uso do paquímetro !

    E nenhuma destas medidas é "empírica" ou só "histórica". O que ocorreu, no caso da polegada, foi realmente ter iniciado como "medida do dedo do Rei". Mas depois ela foi tecnicamente definida e é até conversível para o nosso sistema métrico decimal : 1 polegada = 25,4 mm.


    sexta-feira, 30 de março de 2012




             Tipos de matérias para desenho

    Desenho mecânico é a representação gráfica voltada ao projeto de máquinas,motores, peças mecânicas.
    O profissional que atua no desenho mecânico realiza desenhos, projeções e cortes utilizando principalmente meios eletrônicos, prepara folhas de trabalho e diagramas detalhados de máquinas e peças e de projetos mecânicos contendo as informações necessárias para a sua produção e documentação e elabora relatórios e outras formas de documentação textual, de acordo com as normas técnicas ABNT, ISO ou DIN, em condições de qualidade, segurança epreservação ambiental.
    Um desenho técnico deve conter vistas que demonstrem todos os detalhes necessários para a execuçãao do projeto. As vistas adotadas no Brasil sao em projeçao de 1º diedro (também utilizado em toda a Europa), que contém 4 vistas: vista frontal, superior, lateral esquerda e lateral direita.
    Se possível um desenho pode conter apenas uma vista, desde que seja adotada apenas a frontal, pois quando se cria um desenho deve-se convencionar que o máximo de detalhes possa ser demontrado nesta vista.
    Detalhes ocultos (furos, rebaixos, rasgos) podem ser demonstrados através de linhas tracejadas, meio corte, cortes parciais ou em outras vistas.
    Normalmente, se o desenho não contiver nenhuma indicação, deve-se supor que todas as medidas estão em milímetros.
    As folhas adotadas em desenho técnico mecânico são no formato A devendo-se usar margem adequada para cada tipo de folha.
    Podem ser:
    §  A0 - Margens de 10mm na direita, superior e inferior e 25mm na esquerda
    §  A1 - Margens de 10mm na direita, superior e inferior e 25mm na esquerda
    §  A2 - Margens de 7mm na direita, superior e inferior e 25mm na esquerda
    §  A3 - Margens de 7mm na direita, superior e inferior e 25mm na esquerda
    §  A4 - Margens de 7mm na direita, superior e inferior e 25mm na esquerda
    Podem ser usadas tanto tipo retrato como tipo paisagem. ~
    Em casos de peças de grande porte que não caibam nestes formatos de folha, utiliza-se escala de redução, ou em casos de peças muito pequenas podem ser adotadas escalas de ampliaçao, Sendo as escalas de redução adotadas da seguinte maneira 1:2 (lê-se um por dois) que significa: 1 mm (unidade padrão da mecânica) no desenho equivale a 2mm na peça. Podendo ser adotadas as escalas de 1:5 e 1:10. Nas escalas de ampliaçao adotamos como 2:1 5:1 10:1.
    Linhas
    As linhas são a base do desenho. Combinando-se linhas de diferentes tipos e espessuras, é possível descrever graficamente qualquer peça que se queira produzir, com clareza e riqueza de detalhes.
    De acordo com a ABNT, são as seguintes as linhas basicas recomentadas para o desenho técnico:
    Linha para arestas e contornos visíveis
    É continua larga (0,7) e indica todas as partes visíveis do projeto, determinando-lhe o contorno.
    Linha para arestas e contornos não visíveis
    É um traço interrompido (0,5) indica todas as partes não visíveis de um desenho.
    Linha de centro e eixo de simetria
    Trata-se de uma linha estreita (0,35), formada por traços e pontos alternados.
    Linha auxiliar
    Uma linha contínua e estreita, auxiliar para linha de cota, indicanto limites de uma medida.
    Linha de cota
    Trata-se de uma linha estreita e contínua limitada por flechas agudas. Em casos especiais, usam-se pontos ou traços no lugar das flechas. As pontas das flechas devem tocar as linhas auxiliares.
     Regras de cotagem:

    - As linhas dos elementos de cotagem devem ser estreitas e contínuas.
    - A linha auxiliar deve ser prolongada ligeiramente além da respectiva linha 
    de cota e um pequeno espaço deve ser deixado entre ela e o ponto cotado.
    - As linhas auxiliares devem ser perpendiculares ao elemento dimensionado, 
    porém, se for necessário, ela pode se desenhada obliquamente (60 ).
    - Deve-se evitar, sempre que possível, cruzar as linhas do elemento de 
    cotagem com outras linhas.



















    - A linha de cota não deve ser interrompida, mesmo que o elemento seja.
    - As linhas de centro e de contorno, não devem ser usadas como linhas de 
    cota, porém, podem ser usadas como linha auxiliar. Caso se utilize a linha de 
    centro como linha auxiliar ela só deve ser representada como linha contínua 
    após sair do contorno do objeto.

    - Os limites da linha de cota devem ser feitos de uma das três formas 
    mostradas abaixo.
    - Tanto a linha de cota quanto os seus limites devem ser apresentados 
    preferencialmente na parte interna, porém quando o espaço interno for 
    pequeno pode-se fazer a representação na parte externa a cota.
    - As cotas (número) podem ser apresentadas acima da linha de cota ou a 
    interrompendo, caso seja utilizada este último, as cotas serão apresentadas 
    sempre na horizontal.










    REGRAS DE COTAGEM
    - As cotas de ângulo devem ser feitas de um dos modos relacionados abaixo.
    - Os dois desenhos da direita serão usados com cotas de dimensões lineares 
    que interceptam a linha de cota e o desenho da esquerda será usado quando a 
    cota de elementos lineares onde a cota é apresentada em cima do desenho.



    TIPOS  DE COTA
    - Existem dois tipos principais de cota a cotagem em cadeia e a cotagem em 
    paralelo. Além dessas duas outro tipo que pode ser utilizado é a cotagem por 
    ponto de referência. É possivel a combinação dessas cotagens no mesmo.






    Uma outra classificação que pode ser feita para as cotas considera as 
    mesmas como funcionais (F), não-funcionais (NF) e auxiliares (A).




    vistas essenciais:
    Uma peça que estamos observando ou mesmo imaginando,pode ser desenhada (representada) num plano. A essarepresentação gráfica se dá o nome de “Projeção”.O plano é denominado “plano de projeção” e a representação dapeça recebe, nele, o nome de projeção.Podemos obter as projeções através de observações feitas emposições determinadas. Podemos então ter várias “vistas” da peça.

    Tomemos por exemplo uma caixa de fósforos.Para representar a caixa vista de frente, consideramos um plano vertical e vamos representar nele esta vista.A
    vista de frente 
    é, por isso, também denominada projeçãovertical e/ou
    elevação.


    O observador quer representar a caixa, olhando-a por cima.Então usará um plano, que denominaremos de plano horizontal,e a projeção que representa esta
    “vista de cima” 
    serádenominada
    projeção horizontal vista de cima 
    ou
    planta.


    Reparemos que uma peça pode ter, pelo que foi esclarecido, atéseus vistas; entretanto, uma peça que estamos vendo ouimaginando, deve ser representada por um número de vistasque nos dê a idéia completa de peça, um número de vistasessenciais para representá-la a fim de que possamos entenderqual é a forma e quais as dimensões da peça. Estas vistas sãochamadas de “vistas principais”.Ao selecionar a posição da peça da qual se vai fazer a projeção,escolhe-se para a vertical, aquela vista que mais caracteriza ouindividualiza a peça; por isso, é comum também chamar aprojeção vertical (elevação) de vista principal.As três vistas, elevação, planta e vista lateral esquerda,dispostas em posições normalizadas pela ABNT nos dão assuas projeções.A vista de frente (elevação) e a vista de cima (planta) alinham-se verticalmente

    Por esse processo podemos desenhar qualquer peça.
    Na vista lateral esquerda das projeções das peças abaixo,existem linhas tracejadas. Elas representam as arestas nãovisíveis.


    Perspectiva cavaleira

    especialmente cavalier (cavaleiro) é um tipo de axonométrica oblíqua, o plano de projeção é tipicamente vertical e a projeção do eixo terceira coordenada é inclinado 45 graus para a eixos ortogonais projetada restantes.a = 1 cavalier perspectiva (gabinete): Similar ao caballea especial, apenas o eixo projetado em terceiro lugar, a escala é reduzido por um fator de dos.Esto permite que o desenho tem uma proporção maior.










    quinta-feira, 29 de março de 2012




     Calculando engrenagens cilíndricas

    Em uma empresa, o setor de manutenção mecânica desenvolve um importante papel na continuidade do fluxo da produção. Após o diagnóstico do defeito, realizam-se a desmontagem, limpeza dos componentes, substituição dos elementos danificados, montagem, lubrificação e ajustes finais da máquina.No entanto, muitas vezes não existem peças de reposição disponíveis para consertar a máquina, principalmente quando ela é antiga.Por causa disso, o setor de manutenção de muitas empresas possui algumas máquinas operatrizes destinadas a produzir elementos mecânicos para a reposição de peças de máquinas sob manutenção.Esta é uma situação que pode estar ocorrendo agora na sua empresa: a má-quina foi desmontada e percebeu-se que uma de suas engrenagens está quebrada.Você acha que seria capaz de levantar os dados desse elemento da máquina a partir dos fragmentos restantes e executar os cálculos para a confecção de uma nova engrenagem?Se a sua resposta é não, fique ligado nesta aula. Nela vamos ensinar a calcular engrenagens cilíndricas de dentes retos.


    Engrenagem cilíndrica de dentes retos
    A engrenagem cilíndrica de dentes retos é a mais comum que existe.


    Para a sua construção é necessário considerar uma série de dados, a saber:
    l número de dentes (Z)
    l diâmetro externo (de)
    l módulo (m)
    l diâmetro primitivo (dp)
    l diâmetro interno (di)
    l altura do dente (h)
    l altura da cabeça (a)
    l altura do pé do dente (b)
    l passo (p)




    Cálculo do módulo

    O módulo (m) de uma engrenagem é a medida que representa a relação entreo diâmetro primitivo (dp) dessa mesma engrenagem e seu número de dentes (Z).Essa relação é representada matematicamente do seguinte modo: Dica Os elementos dessa fórmula podem ser usados também para calcular odiâmetro primitivo da engrenagem dp = m · Z.Servem igualmente para calcular o número de dentes:
    Z=dpm.
    Com o módulo e o número de dentes determina-se a ferramenta a ser usa da para fresar a engrenagem.O módulo também auxilia nos cálculos para se encontrar todas as outras dimensões da engrenagem já citadas.Por causa disso, na realidade, é possível calcular o módulo partindo de
    qualquer qualquer qualquer qualquer qualquer 
     medida conhecida da engrenagem a ele relacionada. Por exemplo,você pode calcular o módulo a partir da medida do diâmetro externo e donúmero de dentes da engrenagem.Então, vamos voltar ao problema inicial: você juntou os fragmentos daengrenagem e contou o número de dentes: Z = 60 .Depois você mediu o diâmetro externo e obteve:dedededede = 124 mm.Guarde esses dados para usar daqui a pouco.

    Cálculo do diâmetro externo


    O diâmetro externo é igual ao diâmetro primitivo (dp) mais duas vezes aaltura da cabeça do dente (a) que, por sua vez, é igual a um módulo. Isso é fácilde verificar, se você observar o desenho a seguir


    Matematicamente, isso corresponde a:
                                                   de = dp + 2m
    Como, para o nosso problema, já temos o valor do diâmetro externo (que é124 mm), não precisamos calculá-lo.Para resolver o problema de construção da engrenagem que apresentamosa você, é preciso calcular o módulo a partir das medidas que temos. Vamosentão trabalhar essa fórmula de modo que ela nos auxilie a fazer o cálculo deque necessitamos. Já vimos lá na “Dica” que dp = m · Z. Como não temos um valor numéricopara dp, fazemos a substituição dentro da fórmula de cálculo do diâmetroexterno (de). Então temos:
    de =dp + 2 · m
    de =m · Z + 2 · m

    A partir dessa fórmula, temos finalmente:
    de = m (Z + 2)


    Substituindo os valores:
    124 = m (60 + 2)
    124 = m · 62
    m=124
           62
    m = 2


    Portanto, o módulo da engrenagem que você precisa construir é igual a 2.Observe como usamos a fórmula do diâmetro externo para fazer esse cálculo.Isso pode ser feito usando qualquer dado conhecido relacionado ao módulo.